segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Dia #048

Muitas pessoas criticam ou desaprovam as escolhas que fiz e faço pra educação dos meus filhos. Sou a "chata" que não deixa o filho comer doces, nem tomar refrigerantes ou sucos artificiais, que evita industrializados e chocolates (que meu filho só provou após dois anos e com muita cautela na quantidade. E só porque eu amo chocolate, infelizmente). Também me olham torto por ser adepta da criação com apego,por amamentar prolongadamente (mesmo que seja uma recomendação da Organização Mundial de Saúde).

Não ligo. Especialmente quando vejo meu filho preferir tomate e cenoura a bolo de chocolate. Ou quando vejo o carinho entre meus filhos tão pequenos ainda trocando olhares de amor.

Nestas horas a gente sabe que está no caminho certo...

#100happydays #abrindoocasulo

domingo, 30 de agosto de 2015

Dia #047

Hoje o dia foi corrido, mas cheio de motivos para ser grata (aliás, acho que vou criar um desafio como este para lembrarmos de sermos gratos todos os dias).

Mas, como o objetivo é fazer um recorte do que me fez feliz no dia de hoje. Foi este momento em fomos à uma livraria e vi meus filhotes se divertindo com os livros. A Aurora se encantou com as cores e o Ricky com as possibilidades.

Acreditem ou não, o livro foi mera coincidência já que o Ricky não conhece está história.

#100happydays #abrindoocasulo #Auroradaminhavida #riquezadaminhavida

sábado, 29 de agosto de 2015

Dia #046

Quando temos filhos a vida social esquenta. Não, não são barzinhos com os amigos,  esses dão lugar às festas com os amigos... Do filho.

Hoje fomos à festa de uma amiguinha muito querida do Ricky. Comidinha vegetariana, nada de frituras, refrigerantes, nem docinhos. Apenas suco natural, frutas e lanchinhos. Tudo muito gostoso.

Os monitores muito atenciosos e gentis com as crianças. Pela primeira vez vi monitores brincando com as crianças e não conduzindo a brincadeira ou só vigiando enquanto conversa pelo celular.

Teve teatro de fantoche, tatuagem, livros, aquarela... A criança que mais gostou da pintura foi... O Raul... Kkk. Como todo bom desenhista, deixou sua criança interior fluir...

Momentos assim são os que valem a pena.

#100happydays #abrindoocasulo #família

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Dia #045

Hoje acabei não registrando os momentos felizes... Nem tudo se pode registrar ou nos lembramos de fazê-lo, mas esta tirinha representa bem o dia de hoje.

As pessoas dizem que a Internet afasta os amigos. Realmente algumas pessoas se contentam em acompanhar sua vida virtualmente (o que nem sempre representa a realidade). Mas a Internet aproxima pessoas que se perderiam ou se perderam no tempo ou aquelas que não passariam de meros conhecidos.

Sou imensamente grata por estas pessoas queridas, sempre tão presentes nos meus momentos mais necessitados de amigos.

El@s nem sabem quem são,  mas certamente estão recebendo meu carinho e gratidão a cada segundo do meu dia quando me lembro o que fizeram por mim.

Amigos virtuais com quem sempre posso contar... Isso também me faz feliz.

Seja aqueles amigos que te ajudam virtualmente (e hoje contei com duas, né, Verusca e Monise?), seja revendo depois de 19 anos como a Renata ou encontrando casualmente como com a Karina...

E assim foi, é e quero que continue sendo: próximos mesmo que distantes.  :)


#100happydays #abrindoocasulo #amizade

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Dia #044

Pequenos momentos do cotidiano podem ser prazerosos ou cansativos, depende de como encaramos.

Mas quando estes momentos são compartilhados com quem amamos podem ser instantes de pura leveza.

Ir buscar o filho na escola num dia frio e chuvoso e aproveitar o trajeto pra conversar com seu companheiro de vida, perceber que, mesmo que passemos o dia todo, dias a fio, um ao lado do outro, não falta assunto e é sempre momento de alegria e aprendizado,  é mais do que um momento feliz, é uma oportunidade para ser grata.

#100happydays #abrindoocasulo

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Dia #043

Toda manhã tenho que fazer a maior acrobacia pra sair da cama e ajeitar tudo antes que meus filhotes acordem.

O jeito é puxar o travesseiro pra fingir que estou lá (que mãe nunca???). Como cheirinho de mãe é bom!!!

Saber que, não importa que o mundo esteja desabando, sou tudo o que eles precisam, que sou o afeto e a segurança deles, me deixa repleta de alegria.

#100happydays #abrindoocasulo #riquezadaminhavida #Auroradaminhavida

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Dia #042

E então a neném está no sei colo, gritando, você muda N vezes de posição, tenta dar tetê e nada resolve.

O pai, que está com o Ricky no colo, diz "me dá ela aqui". Então, ela olha pra você e sorri, toda sem vergonha...

Saber que meus filhos amam o pai que escolhi pra eles me faz feliz e realizada.

#100happydays #abrindoocasulo #família

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Dia #041


Aquele dia em que tudo o que você se programou vai por água abaixo... Quer dizer, não, não vai, porque você acorda sem uma gota d'água sequer na torneira.


Aquele dia que o que parecia decidido não está mais porque a vida nos impõem escolhas. Algumas cruéis de tão compulsórias.

Mas então vem à mente o primeiro momento do dia em que você viu que nada podia fazer e voltou para o ninho e abraçou a cria. Aquele único momento do dia que encontrou paz.

#100happydays #abrindoocasulo #Auroradaminhavida

domingo, 23 de agosto de 2015

Dia #040

Hoje o dia começou feliz!

Fui a primeira a levantar em casa. Enquanto tomava café da manhã a Aurora choramingou me chamando pra tomar o tetê.

Escutei um barulhinho vindo do quarto. Quando cheguei lá,vi um mocinho acordado, mas deitado preguiçosamente...

Foi então que veio o convite pois eu e a Aurora deitarmos no seu colchão (note-se: um colchão infantil).

Apesar do aperto (a cara da Aurora não nega),  foi um delicioso momento de troca de carinho.

Começar o dia assim dá até mais ânimo!!!

#100happydays #abrindoocasulo

sábado, 22 de agosto de 2015

Dia #039

E hoje ela me olhou com aquele olhar... Aquele olhar que só as mães mais atentas saberão.

Aquele olhar que denota toda a confiança que deposita em mim.

Foi um instante,  um relance, um segundo, quando seu irmão colocou seus carrinhos em cima dela fazendo dela uma "pistinha".

E ela me olhou com aquele olhar de quem não sabe como agir diante de uma situação nova e pede aprovação ou conforto.

Aquele momento de confiança e cumplicidade que  só a pureza das crianças é capaz de produzir.

#100happydays #abrindoocasulo #Auroradaminhavida

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Dia #038

Então você acha que sua filha está babando e mordendo tudo devido à fase oral, se surpreende com uma mordida na mão mais dolorida e então percebe que seu primeiro dentinho despontou.

#100happydays #abrindoocasulo #Auroradaminhavida

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Dia #037

A vida adulta traz inúmeras responsabilidades e nos faz sentir saudade de quando nossos únicos problemas eram os de matemática.

Frequentemente temos que recobrar o equilíbrio emocional pra seguir adiante.
Nestes momentos ter uma neném que te agarra, te puxa e te baba é o elixir da felicidade.

#100happydays #abrindoocasulo #Auroradaminhavida

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Dia #036

Puxa!!!  E eu já ia quase me esquecendo... Hoje é meu dia também!!!

19 de agosto é dia do ator.

Pra quem me conheceu fonoaudióloga ou bailarina, talvez seja difícil acreditar, mas tudo começou há 21 anos num palco... Foi o teatro que me trouxe a dança e depois a Fonoaudiologia.

Certa vez, na minha adolescência, meu pai me disse uma coisa que me marcou mais que tatuagem. Talvez a coisa mais sábia que tenha dito pra mim. Acho que foi em tom de crítica, de bronca, mas aquilo abriu meus horizontes e deu sentido para a minha vida inteira...

Ele disse: "Sabe qual é o seu problema? É que tudo o que você faz, você faz pensando no teatro".

E sim, tudo o que fiz minha vida toda foi pensando no teatro e ainda é assim,  mesmo afastada dos palcos.

Quando estudei inglês (detesto),  pensava no que poderia servir para o teatro. A dança,  para o teatro,  a Fonoaudiologia, para o teatro,   o trabalho em Saúde Pública,  um laboratório vivo de repertórios para o teatro,  cada experiência pessoal vivida são registros para o teatro.

É bem certo que não estou tão atuante como alguns colegas (e como fazer arte no Brasil tem pouco valor e reconhecimento!), mas em momento algum me sinto menos atriz,  muito pelo contrário,  sinto que estou me aperfeiçoando intimamente na arte de atuar.

Venho colhendo uvas, fazendo e maturando meu vinho.  Afinal, como disse Vigotskyi, "a arte está para a vida como o vinho para a uva".

#100happydays #abrindoocasulo

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Dia #035

Ainda não dormi, mas já virou o dia... Hehehe

Eu sempre fui notívaga. Não boêmia ou baladeira, pois nunca gostei de sair. Mas sempre gostei da madrugada. Me sinto mais ativa, sinto mais disposição, é quando minhas ideias fluem melhor, é quando encontro minha paz. No silêncio da noite.

Aproveitei que todos foram dormir (e hoje meus filhotes deram trabalho) e vim fazer o que estava pendente...

Pra finalizar o dia (de ontem) e curtir este abençoado silêncio, fiz um mingau de aveia (bem aos moldes do que preparava para minha falecida vódrinha). Sentei aqui e pensei nela com carinho e saudade. Curtindo meu Comfort Ford (minha amiga e comadre Jessica Vieira me ensinou esta). Vale ressaltar que nunca gostei de mingau de aveia, mas às vezes sinto vontade. Vai entender...

Curtir a madrugada em silêncio (depois de tanto tempo) me faz feliz.

#100happydays #abrindoocasulo #silêncio

Dia #034

Ok,ok... A foto de hoje é escatológica,  me desculpem...

Acreditem! Pensei em mil possibilidades, mas não achei nenhuma melhor. Acho que as mães me entenderão.

Depois de muitas tentativas frustradas, finalmente o Ricky está desfraldando. No tempo dele, sem estresse.

Ele tem usado o penico,  pois ainda não alcança o vaso sanitário pra fazer xixi em pé. Mas hoje pela manhã, quis e usou o vaso (obviamente não registrei e não postaria foto dele em seu momento íntimo).

Mas ver seu processo de desenvolvimento me deixa imensamente feliz.

Como disse Emmi Pikler, devemos comemorar o processo e não somente as conquistas. Afinal,  a parte que importa no nosso crescimento é o aprendizado que o processo traz e não apenas o resultado.

Enfim, acompanhar meu filho em sua trajetória de conquista da autonomia me faz feliz!
#100happydays #abrindoocasulo #riquezadaminhavida

domingo, 16 de agosto de 2015

Dia #033

Nunca fui muito de cozinhar. Muito embora eu tenha aprendido a cozinhar com 8 anos quando decidi que preferia ficar sozinha em casa.

Sempre soube o básico. Fui me aperfeiçoando em bolos e doces por uma razão óbvia: é o que mais gosto de comer...rs.

Quando engravidei do Ricky melhorei muito minha alimentação pela saúde dele, queria ser exemplo. Parei com refrigerantes (não foi difícil já que não era muito fã) e fast-food muito raramente.

Quando ele iniciou a introdução alimentar,  ousei em conhecer como preparar novos sabores e temperos (para reduzir ainda mais o sal).

Obviamente nossa alimentação em casa não é perfeita e ainda cometo um pecado chamado chocolate.
Mas ver meu filhote comer com gosto uma comidinha saudável feita por mim, me deixa muito satisfeita e quase me faz gostar de cozinhar...hehehe

Sou muito feliz pelas escolhas que fiz e faço para a alimentação dele.
#100happydays #abrindoocasulo #riquezadaminhavida

sábado, 15 de agosto de 2015

Dia #032

Ver meu filhote aproveitar o dia em casa com liberdade, expressando espontaneamente seu amor pelo pai, pela irmã e por mim (num longo e afetuoso abraço após o banho registrado apenas na memória),  me faz imensamente feliz e orgulhosa.
Hoje é o Dia da Gestante e saber que gerei em meu ventre pessoinhas tão cheias de amor e pureza me faz sentir mais que feliz, me faz sentir especial.

#100happydays #abrindoocasulo #riquezadaminhavida #família

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Dia #031

Hoje foi dia de "COMERmorar"!!! O motivo?  Bom,  não tinha motivo especial, ou melhor, todos os momentos são motivos especiais.

É o que "o segredo" diz... Atraímos o que pensamos,  então aproveitamos o dia pra reavaliar atitudes, de encarar a vida com otimismo.

Fomos matar a vontade de comer japonês. O Ricky chegou dormindo.  Acordou e comeu macarrão com o "tum-tum-tá" (como ele chama as baquetas e, consequentemente, os hashis). E claro que foi parar embaixo da mesa com o pai pra bagunçar...

Ser grata por tudo o que tenho e encontrar motivos onde (aparentemente) não tem, me faz feliz!

#100happydays #abrindoocasulo #osegredo #família #gratidão

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Dia #030

Há um mês iniciei este propósito (a palavra "desafio" soa pesado, prefiro propósito ou compromisso) de registrar momentos felizes todos os dias.

Quando iniciei, descrevi aqui como vos este compromisso. Sabia também que haveria momentos que me sentiria triste, pessimista, deprimida... Mas nestes dias é que o desafio (aí sim...rs) faz mais sentido.

Hoje vou elencar 3 destes momentos (dois aqui registrados):

<3 Fui à pediatra com a Aurora que está com 8kg w 63,5cm com apenas 4 meses apenas no "tetê".

<3 No final da tarde o Raul foi dar uma palestra na Belas Artes e fui buscar o Ricky. Eram apenas alguns minutos de casa até o metrô e duas estações juntos, mas de mãos dadas fomos falando da alegria que nossos filhos representam em nossas vidas.

<3 À noite eu querendo ensinar o Ricky a usar o banheiro no processo de desfralde e fazia uma paródia com "Let it go" e ele respondia fazendo uma paródia da música também.

 #100happydays #abrindoocasulo #Auroradaminhavida #riquezadaminhavida #família

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Dia #029

Sabe aquele dia que parece que o mundo vai desabar sobre sua cabeça?  Sabe quando você se vê num mato sem cachorro e nem GPS?
Então,  sem qualquer solução aparente para os seus problemas, você olha pra sua filha como que em busca de um milagre, e recebe um lindo, sincero e amoroso sorriso e, naquele instante, acredita que o milagre aconteceu.
#100happydays #abrindoocasulo #Auroradaminhavida

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Dia #028

Hoje foi um dia que fiz o que não tenho feito muito nos últimos meses. Dei uma passeada pelo bairro com a Aurora. Coisa que adoro. Adoro entrar sem pressa de loja em loja e saber que produtos vendem.
Foi dia de vacina, daquelas que dói no corpo da criança e na alma da mãe.
Mas, apesar da dor dela que estou tentando amenizar com muito carinho, posso elencar alguns momentos felizes do dia (nem todos registrados): buscar o filhote na escola e ouvir a conversa dele, ver o filhote se divertir no banho e a filhota esquecer a dor vendo o irmão brincar, entrar no banho com a filhota pra aliviar a dor dela e ter o marido cantando pra ela se acalmar e o irmão fazendo gracinhas para distraí-la e, finalmente, vê-la dormir sem dor.

Saber que há momentos cotidianos que trazem alegria e uma família unida e cheia de amor me faz SEMPRE  feliz!
#100happydays #abrindoocasulo #Auroradamonhavida #riquezadaminhavida #família

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Dia #027

Ver meus filhotes se desenvolvendo e perceber as conquistas deles por meio da brincadeira me deixa mais que feliz.
O Ricky está na fase criativa, mas tem paixão por coisas que giram, pistas e carros. A Aurora está aprendendo a buscar e segurar os objetos. É super atenta e curiosa.
Fico encantada como adora ver o irmão brincando.

#100happydays #abrindoocasulo #riquezadaminhavida #Auroradaminhavida

domingo, 9 de agosto de 2015

Dia #026

Primeiro Dia dos Pais com a Aurora fora da barriga...  Ano passado ela já era um feijãozinho. Eu e o Raul já supeitávamos que ele já comemorava a paternidade dupla, mas intimamente...
Ver o quanto meus filhos se sentem seguros e alegres com o pai, me faz sentir muitíssimo feliz. Pai é para estar assim sempre presente.
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sábado, 8 de agosto de 2015

Dia #025

Ricky e Aurora hoje


Hoje completou 4 meses que minha filhota nasceu. Posso dizer que eu renasci como mulher...

Muitas pessoas pedem meu relato de parto quando conto que tive um parto domiciliar. E esta madrugada, a pedido de uma pessoa em especial, resolvi escrever.

Acho que até tenho esboços dos meus relatos de parto, mas nunca divulguei. Hoje resolvi escrever com a percepção de agora (3 anos e 1 mês e meio após o primeiro parto), depois de digeridas as lembranças.

Mas contar um parto não faz sentido nenhum pra mim (acho que para mulher nenhuma).

Com o parto da Aurora aprendi que a mulher "pare" não somente aquele bebê,  mas "pare" também suas frustrações. Ela busca encontrar o que perdeu no parto anterior.

Na minha primeira gestação eu possuía convênio e uma condição financeira relativamente boa. Morava com meu marido num apartamento grande. Acompanhei pré natal tanto no convênio como no posto onde eu era residente em Saúde da Família, pelo SUS.

Como sou fonoaudióloga especialista em Saúde Pública, me considerava até que bem informada. Cheguei a participar de uma roda de conversa com o Dr. Jorge Kuhn sobre parto domiciliar no GAMA,  mas muito embora eu nutrisse esse desejo desde a infância, eu tinha alguns receios: achava que não teria dinheiro para bancar, medo de ser julgada caso algo fugisse do esperado e não sabia como meu corpo se comportaria neste processo. Tinha apenas uma certeza: queria parto normal.

Peregrinei de médico em médico no convênio na esperança de encontrar algum que atendesse parto normal, até que encontrei um que cobrava. Comecei a juntar dinheiro,  mas como eu não dei certeza de pagá-lo, nas consultas nunca era "hora de falar do parto". Fui em outro que não cobrava, mas não senti confiança, era muito jovem e percebia insegurança. Então, numa visita ao Amparo Maternal, que era a uns 15 minutos a pé da minha casa (não temos carro), eu e meu marido achamos que parecia  a melhor opção, embora ainda não tínhamos decidido.

Com a correria da Residência, com sua carga horária de 60 horas semanais e mais 4 horas de trajeto por dia,  o tempo passou voando. Até que,com 35 semanas, comecei a perder o tampão, sem sinal de sangue. Na terceira vez que saiu, naquela madrugada, rompeu minha bolsa.

Um pouco preocupada com a prematuridade e risco de cesárea, fomos para o Amparo, porque sabíamos que lá só fariam a cesárea se realmente fosse necessária.

Fui avaliada e internada para indução. Ficamos quase 24 horas neste processo. Dois comprimidos de misoprostol e ocitocina com sua dor lancinante. Não havia nenhuma doula voluntária de sábado pra domingo. Meu marido foi ótimo. Tive equipes que me assistiram bem, me colocaram na bola suíça, me fizeram andar, me deixaram um tempão no chuveiro (aquele foi o dia mais frio do ano). Porém, no plantão no qual meu filho nasceu, as Enfermeiras Obstetras eram grosseiras, fizeram muitos toques, foram ríspidas, me pediram pra ficar na cama e só quando uma delas falou "não faz força até eu voltar" foi que me apoderei do meu parto e conversei mentalmente com meu filho "Eu estou com medo do expulsivo, não estava preparada pra parir agora, mas chegou a hora e você tem que nascer". Neste momento eu o senti se encaixando no meu quadril. Fiz força a cada contração que vinhae, mesmo exausta de sentir dor a cada 30 segundos.

Quando senti "coroar" (adoro este termo),  chamamos a enfermeira. Ela achou que fosse um prolapso de cordão e pediu pra eu sentar na cadeira de rodas pra ir pra sala de parto. Eu nem conseguia fechar as pernas, imagine sentar... Mesmo assim, não me deixaram ir andando. Chegando à sala de parto, subi na cama,  posição ginecológica, puxos direcionados. Até que senti a cabeça do meu filho sair e a dor parou como mágica. Ela se apavorou. Falou um código pra auxiliar que saiu às pressas e derrubou uma bandeja de instrumentos no chão. Perguntei "tudo bem?", ela só me olhou com cara de pavor e não disse nada. Meu marido com muita calma me disse "está tudo bem. A cabeça já saiu, faz força". Então ela olhou pra ele ainda preocupada e só balançou a cabeça fazendo não.  Ele, com a maior calma, me disse "não faz força.  Faz só quando ela pedir". Ela fez menção de pegar um instrumento do chão,  mas parou. Pegou outro de uma bandeja ao lado e cortou fazendo movimentos de cima para baixo.

Só depois entendemos o que ocorreu. Meu filho tinha 3 circulares de cordão no pescoço e um bracinho preso numa delas. Acho que ela queria uma tesoura e usou um bisturi pra cortar as circulares e desvencilhar o braço. Assim que ela fez isso entrou uma médica e mais duas pessoas, pegaram meu filho e o levaram dali sem nem sequer me olhar. Eu o vi de costas, roxinho sendo levado pra outra sala. Meu marido me olhou hesitante e eu disse "vai com ele". Fiquei com a enfermeira,  vi a placenta nascer. Ela nem me olhava, acho que de vergonha.  Pedi pra ver a placenta. Disse que teria que suturar uma laceração grau 1. Ouvi um choro. Tempos depois meu marido voltou e perguntei se era nosso filho.  Com a afirmativa, fiquei mais tranquila. Então me trouxeram ele, já de fralda. A outra enfermeira ou técnica perguntou se eu queria que abrisse,  mas eu queria recebê-lo sem fralda, imediatamente após o nascimento... Tentei amamentar na sala de parto,  mas ele dormia, cansado. Ele foi pro berço aquecido. Fui pra sala de observação. Comi. Quebraram o protocolo e deixaram minha mãe e meus sogros entrarem pra vê-lo, pegarem no colo. Minha mãe e minha sogra foram até a sala de observação. Depois trouxeram meu filho e o colocaram pra mamar. Pegou firme e não soltou. Isso me deu uma revigorada. Subimos pro quarto com ele mamando.

Naquele momento achei que aconteceu o melhor que poderia ter acontecido. Tive um parto normal e meu filho não ficou em UTI. Só mais tarde repassando a cena diversas vezes na minha cabeça que percebi que sofri Violência Obstétrica e que, se não fosse meu "marido-doulo" com seu carinho, suas massagens e sua serenidade, eu teria sentido mais a hostilidade e a falta de privacidade do local.

Primeiro dia do Ricky fora da barriga

Nossa situação financeira piorou drasticamente após o nascimento do nosso filho, pois decidi parar de trabalhar para amamentá-lo e houve uma crise na área profissional do meu marido (ele é autônomo). Fomos obrigados a ir morar na casa da minha mãe. Neste meio tempo, engravidamos da nossa filha. Sem convênio, acompanhei somente pelo SUS com uma ótima GO.

Com 31 semanas, comecei a perder o tampão, como foi na semana que meu filho nasceu. Fiz repouso, uso de progesterona VV, mas não parei de amamentar meu filho.

Minha vontade era um parto domiciliar, mas não na casa da minha mãe, queria que fosse meu cantinho.Então, visitei as casas de parto.  A Casa Angela já conhecia, havia feito um estágio lá. Conheci a Casa de Parto de Sapopemba. A Casa Angela além de distante, é paga e não tínhamos condição de pagar. A CPS havia pedido uma ultrassonografia recente que eu não possuía e ia impedir meu filho de ficar por lá. Não gostei.

Durante as semanas de angústia perdendo tampão diariamente com medo de outro parto prematuro, contei com o valiosíssimo apoio de uma obstetriz com quem fiz amizade na Casa Angela, que me doulou virtualmente.

Mas então a ideia de ficar longe do meu filho de 2 anos durante o trabalho de parto e após, me angustiava. Eu precisava e desejava meu marido comigo,  mas meu filho ficaria longe da mãe e do pai?

Então completadas as mínimas 37 semanas, sabendo que minha mãe me apoiaria na decisão de parir em casa, resolvi contratar uma equipe de parto domiciliar.A que tinha a minha amiga obstetriz e outras colegas cujo o trabalho eu já conhecia e confiava.

Não, eu não tinha condições financeiras pra isso, mas ter meu filho perto era essencial e elas facilitaram muito.

No final,  minha filha resolveu ficar no "forninho" até passar de 40 semanas.

Quando completei 41, fui ao Amparo Maternal pra fazer cardiotoco. Queriam me internar pra induzir, não permiti. Queriam descolar membrana, mas não deixei,  pois sabia que ser rompesse a bolsa não poderiam me liberar. Eu já sentia os pródromos havia algumas semanas, mas nada de engrenar. Naquele dia nem sinal de contração significativa. Fazia uma semana que tinha sentido minha filha querendo encaixar.

Durante o cardiotoco, chegou uma moça apavorada com 35 semanas, primigesta, bolsa rota. Estava nitidamente apavorada e a equipe não soube acolher. Inevitável reviver o que passei com uma história semelhante diante de mim e no mesmo local. Falei mentalmente com minha filha "Está sentindo essa tensão que estou agora? Não queremos isso pra gente, né?"

Saindo de lá fui buscar meu filho na escola, cheguei em casa e tomei um shake com óleo de rícino. Dica das parteiras pra ver se engrenava. Era umas 18h. Nada aconteceu.

Às 23h40 fui amamentar meu filho e comecei a sentir cólica, como já vinha acontecendo. Só que veio mais forte, então interrompi a mamada. As contrações começaram a vir ritmadas e resolvi cronometrar com um aplicativo. 4'40" de intervalo e 1'30" a 2' de duração. Eram muito fortes. Fui pro chuveiro sozinha. Não era intestinal, dava para saber. Liguei pra equipe, mal consegui entender o que uma delas me disse. Só entendi que ia alguém me avaliar. Eu estava com medo de ser alarme falso, mas as dores beiravam o insuportável. Por um instante, achei que fosse parir sozinha no banheiro.
Chamei meu marido, fiquei no chuveiro até a obstetriz chegar.Ela chegou foi esperando meu tempo até que eu conseguisse deitar pra fazer o toque.

Acho que fazia 1h30 do início das contrações. Ela perguntou "quer saber quanto?". Na minha afirmativa ele disse "nove". Nem sei dizer o tamanho da alegria que coube em um "nove".

Disse que se eu quisesse a banheira era melhor encher senão não daria tempo. Eu só conseguia ficar em pé. Mas queria o conforto da água quente. Então fiquei em quatro apoios na banheira e assim permaneci recebendo água quente, massagem na lombar e aquela pressão maravilhosa que a obstetriz fazia e aliviava a dor das contrações. Meu marido na minha frente apoiando meus empurrões de cabeça. Meu filho dormindo no colchão ao lado nem se abalava com meus gritos. Sim, gritei, gemi, urrei, vocalizei cantando uma canção que inventei na hora e me acalmava. Nem tive tempo de colocar minha trilha sonora. Nem a banheira encheu. 2h50min após o início das contrações minha filha nasceu e eu renasci.

Ela ficou um pouco presa pelos ombros na hora de sair, nasceu molinha e demorou pra respirar direitinho, mas veio pro meu colo, onde prestaram atendimento até ela respirar bem. Senti o cordão pulsar e parar de pulsar e só então foi cortado. Tive laceração grau 2 (pequena deste jeito, não sei se passaria ilesa aos 4,110kg...rs). Optamos por não suturar. A recuperação foi bem melhor.

Meu filho acordou chorando no meio do expulsivo. Eu pensei que meus gritos o tinham assustado. Mas não. Foi meu marido que o acordou pra conhecer a irmã. Ele chorava de sono.

Ela não quis mamar imediatamente, mas mamou na primeira hora, assim como meu filho.Este a viu mamando e quis mamar também.

Primeiro dia da Aurora fora da barriga


Hoje ela está com 4 meses, ele com 3 anos e 1 mês e seguimos amamentando em tandem.

Eu defino o parto da minha filha em uma única palavra: intenso.

Os nomes dos meus filhos foram escolhidos durante a gestação, mas pensando agora tem tudo a ver com o modo como nasceram. Leonardo Henrique, "forte como um leão" e "senhor do lar" ou "aquele que defende o lar com a força de um leão",  e Aurora, "nascer de um novo dia".

Relembrar momentos bons me faz feliz.

#100happydays #abrindoocasulo #Auroradaminhavida #riquezadaminhavida #nascendoemcasa

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Dia #024

Hoje foi o encerramento da Semana Mundial de Aleitamento Materno cujo tema foi "Amamentação e Trabalho: para dar certo o compromisso é de todos". E, embora eu não tenha podido participar de todos os eventos que gostaria pra não cansar a Aurora,  hoje fomos a um seminário promovido pela Sociedade de Pediatria de São Paulo.
Poder aprender com os relatos de experiências e conhecer iniciativas em prol da manutenção da amamentação exclusiva foi extremamente gratificante. Principalmente por estar com a Aurora no sling (que permaneceu tranquila o tempo todo) e ilustrar que é possível manter as atividades diárias mesmo com um bebê.
É certo que muita gente estranhou no início (chamamos a atenção do secretário estadual de saúde e da jornalista da SPSP...rs), mas espero que tenhamos plantado uma semente de reflexões com nossa presença. Afinal, para dar certo é preciso exemplos práticos e exitosos.

Foi uma experiência muito enriquecedora. E usufruir disso com minha filha me fez e faz muito feliz. Tenho mais que certeza que essa é minha mão de vida. A mulher tem o direito de se sentir realizada profissionalmente e na maternagem.

#100happydays #abrindoocasulo #Auroradaminhavida #SMAM

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Dia #023

Poder participar de um evento em prol da amamentação com minha filha na Faculdade de Saúde Pública da USP sem sofrer preconceitos por estar com ela enche meu coração de alegria.

#100happydays #abrindoocasulo #Auroradaminhavida #SMAM

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Dia #022

Como ontem fui prolixa, hoje serei breve.

Um dos momentos mais felizes do meu dia é quando troco a roupa da Aurora. Não porque ela seja minha bonequinha, mas porque lembro com carinho de cada pessoa que a presenteou e emano vibrações de gratidão para cada uma delas.

É sempre um enorme prazer vê-lá usar uma roupinha nova.

Esta ela ganhou quando ainda estava na minha barriga, mas só agora o frio deu uma trégua pra poder usar.

Isso porque ia ser breve... Hahaha

#100happydays #abrindoocasulo #Auroradaminhav

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Dia #021

Hoje me dou o direito de me estender na minha descriçao.  Vou filosofar, pois neste assunto encontro minha eudaimonia, minha missão de vida.

Entendam de antemão que não reside nas minhas palavras qualquer crítica ou julgamento àqueles que pensam diferente de mim... Apenas quero falar do turbilhão de sentimentos que transborda do coração de uma mulher cuja única certeza desde a infância era a de querer gestão, parir e amamentar.

Pela manhã registrei este momento mágico que vem se repetindo há quase 4 meses com a Aurora e há mais de 3 anos com o Ricky: a amamentação. Não a amamentação pura e simples, mas aquele momento em que eles reviram os olhinhos de prazer por estarem confortáveis, seguros e nutridos de alimento e de afeto.

Nesta Semana Mundial de Aleitamento Materno, muitas mulheres têm vivido as alegrias e as dores de amamentar ou não. Algumas nunca quiseram isso para si e levam numa boa "terceirizar" a nutrição (algumas avós, tias e madrinhas até festejam poder compartilhar isso).

No entanto, quero refletir aqui sobre muitas mulheres que não levam assim "de boa" não poder amamentar.

O puerpério, conhecido popularmente de "resguardo", é um período difícil de experiências e descobertas. Foi sabiamente chamado assim pois a mulher necessita de proteção, precisa se resguardar de problemas e conflitos (afinal, já bastam os do íntimo dela).

Muitos palpiteiros de plantão tentam ajudar, mas cada um com uma "cartilha" diferente que mais confunde do que ajuda. Muitos conselhos até ferem (Sim, eu já feri e fui ferida).

Muitas encontram dificuldades que vão para além do que seu conselho durante uma visita de cortesia possa resolver.

Ela sabe as dificuldades que tem. Acredite! Mas assumir que necessita de ajuda é difícil e ir em busca dela quase impossível...

Acho que muitas mães carregam os insucessos da amamentação e suas causas ao nível do inconsciente por isso é mais fácil tratar com paliativos do que ir à fundo.

Muitos amigos e parentes estão cansados de saber que atuo com amamentação, que sou ativista da causa, mas ninguém me procura para orientação ao encontrar problemas na amamentação. Talvez por medo de serem julgados (ativistas são vistos como monstros que apontam o dedo na cara, mas não é bem assim. Às vezes, somos nós que não queremos lidar com a dolorida realidade).

Então é mais fácil confiar no "pediatra fofinho" com receita pronta de leite artificial e que, nem sequer, nota a lágrima presa no canto do olho daquela mãe que perde muito mais do que a oportunidade de amamentar...

Ela recebe a receita como um atestado de incompetência como nutriz, ela se frustra com a expectativa que gerou de ser a única a amamentar seu bebê (egoísta? E daí? O bebê é dela e a natureza quis que fosse assim), ela perde até o tempo lavando e esterilizando mamadeiras (inclusive de madrugada) e preparando o leite, perde financeiramente porque o leite é caro, perde a praticidade de amamentar a qualquer hora e lugar entre tantas outras perdas que jamais saberemos pois serão cicatrizes no seu coração.

Mas as cicatrizes se fecham... Até o dia em descobrirão que poderia ter sido diferente, se, ao invés de críticas e conselhos baseados em experiências pessoais e achismos, ela encontrasse uma escuta para suas necessidades e alguém disposto a apoiar e seguir junto com ela, ao lado dela, para onde e como ela desejar seguir.

Enfim, estudar, trabalhar, refletir, vivenciar, errar e aprender com a maternidade me faz feliz. Isso me faz "revirar os olhinhos".
#100happydays #abrindoocasulo #Auroradaminhavida
#SMAM

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Dia #020



Reconhecer os primeiros sinais de que sua bebê quer mamar e poder estar ali para atendê-la prontamente,  enche minha vida de alegria.

Este é o registro do primeiro sinal: dedinhos na boca. Depois começa a gemer de um jeito bem específico que os de fora interpretam como dor de barriga. E o terceiro momento é um choro nervoso e sentido por não ter sido atendida.

Felizmente, raras vezes chegamos ao terceiro estágio. E tem quem ainda diga que a Licença Maternidade não precisa ser estendida... Certamente nunca viveram este momento de comunicação tão sensível e peculiar que, em outros contextos, seria ignorados.
#100happydays #Auroradaminhavida #SMAM

domingo, 2 de agosto de 2015

Dia #019

Mesmo sem poder estar nos mamaços em comemoração à Semana Mundial de Aleitamento Materno, poder fazer nosso mamaço particular me faz feliz. Porque amamentar não tem hora nem lugar.

Hoje fomos, pela primeira vez, ao Parque Villa Lobos ver uma estátua de uma estátua do jogo League of Legends (???). Afinal, amor é estar com a pessoa amada até sem entender o porquê... Kkk

De bônus, meu filhote curtiu o "tum-tum-tá" do parque. Ele levou o tambor dele para bater ao ar livre e deixar os vizinhos em paz e teve a feliz surpresa de encontrar essas latas. E quem disse que queria sair dali?

Eu já disse que ver o filho feliz deixa a mãe feliz???

Ver o olhar curioso da Aurora iluminado pela luz do sol também foi outro momento de alegria e gratidão.

E são nestes pequenos momentos que percebemos que quando quem amamos está feliz, ficamos felizes.

#100happydays #abrindoocasulo #riquezadaminhavida #Auroradaminhavida

sábado, 1 de agosto de 2015

Dia #018

Hoje foi dia de comemorar o aniversário de uma amiguinha muito querida do Ricky. Foi um piquenique no Parque. Do jeito que ele gosta: espaço aberto, natureza, amigos e muitas brincadeiras.

E adivinha quem foi o amigo furão que quis soprar a vela da aniversariante?

E é claro que vou "chover no molhado". O que faz mais uma mãe feliz do que estar com seus filhos e vê-los felizes?
#100happydays #abrindoocasulo #riquezadaminhavida #Auroradaminhavida

Dia #017

Dedicar uns minutos de carinho e receber este olhar cativante e este sorriso (e algumas gargalhadas de cócegas) de volta, me faz infinitamente feliz.

#100happydays #abrindoocasulo #shantala #Auroradaminhavida