Finalmente capotou. Tudo bem que foi um modo peculiar de utilizar o espaço disponível no colchão, mas dormiu feliz.
Um dos maiores problemas da atualidade, ao meu ver, é a crueldade do mercado de trabalho que nos priva do contato salutar com a família.
Se considerarmos que o dia tem 24 horas das quais, geralmente, 8 são dedicadas ao trabalho. 8 na teoria, porque, na prática, são 9 contando a hora de almoço. Se você levar 1 hora e meia para se deslocar ao trabalho (alguns levam o dobro disso), você já usou metade do seu dia apenas em função do trabalho. Se para manter uma boa saúde a gente precisa dormir 8 horas, se eu não errei nas contas, sobram apenas 4 horas para a famí... Digo, para fazer o jantar, arrumar a casa, lavar roupa... E outras rotinas que nos engolem.
Não é à toa que o trabalhador venera o final de semana, feriado e férias. Não é à toa que o estresse e a depressão crescem como consequência das inúmeras cobranças, privação de sono, pouco tempo com a família...
Muitas famílias entregam o filh@ dormindo à escola ou cuidador e pegam dormindo no final do dia ou já com sono.
Eu sinto que o Ricky demora a dormir e quanto mais cansado, mais agitado fica. Acaba aprontando, fazendo manha para chamar nossa atenção. As atitudes dele nos irritam e, sem nos darmos conta, descontamos nosso estresse nele.
Hoje consegui quebrar este círculo vicioso e colocar em prática uma mediação serena da situação de estresse. Ele foi dormir feliz e eu mais feliz ainda por perceber que pode (e deve) ser diferente.
#100happydays #abrindoocasulo #riquezadaminhavida
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